11 de dezembro de 2013

Os melhores discos de 2013 (Parte 4)

Queens of the Stone Age – Like Clockwork


A banda liderada por Josh Homme vem lançando trabalhos interessantes desde seu primeiro disco de 1998, construindo uma sólida carreira fonográfica, com seu Stoner Rock competente e a cada álbum lançado fazendo novas experimentações e sempre com participações especiais.

Like Clockwork é o primeiro disco da banda depois de Era Vulgaris de 2007. Neste intervalo, Josh Homme produziu o Artic Monkeys e montou um projeto paralelo chamado The Crooked Vultures, com Dave Grohl e o baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones. Neste intervalo também passou por um momento quase trágico, quando passou por uma operação no joelho e quase morreu na mesa de operação. Este fato influenciou o clima tenso e sombrio do novo álbum.

Começando pelo clima fantasmagórico de “Keep your eyes pelled”, com seu riff sinistro, já demonstra o clima denso do disco, que aos poucos vai envolvendo o ouvinte. A contagiante “I sat by the ocean” tem um belo slide guitar, um levada despretensiosa, mas que vai pegando o ouvinte, em um dos momentos mais leves do disco. Na sensual “If had a trial” a banda conta com a participação do ex baixista da banda, Nick Olivieri e com o vocalista do Artic Monkeys, Alex Turner. Outra excelente música, com seu apelo pop e ótimos arranjos de guitarra.

As participações não param por aí. Dave Grohl tocou bateria em cinco músicas, Elton John tocou piano em “Fairweather friends” (Ele até falou que com ele a banda finalmente tinha uma rainha), Trent Reznor do Nine Inch Nails participou em “Kalopsia” e o vocalista do Scissor Sisters, Jake Shears, cantou na suingada “Smooth sailing”.

O Queens of the Stone age vem neste disco, mais conciso, com uma sonoridade mais trabalhada do que o barulhento Era Vulgaris. A banda desacelera um pouco e faz um trabalho com mais nuances, mas sem tantas experimentações como no disco Lullabies to Paralyse. É o sinal do amadurecimento de uma das melhores bandas da atualidade. 









Placebo – Loud Like Love


O Placebo é outra banda que tem uma carreira respeitável. Depois do estouro do disco Without I´m Nothing, de 1998, a banda vem lançando discos com uma coerência musical, sempre com canções interessantes e que não comprometem sua trajetória.

Este ano a banda lançou Loud Like Love, que começa pela música título, uma grande canção de amor com aquela sonoridade característica do Placebo, com grande desempenho do vocalista Brian Molko.

O disco tem momentos mais pesados com em “Rob the bank” e belos momentos como em “Too many friends” e “A million little pieces”.  A temática principal do disco é o amor e Brian Molko consegue fazer grandes canções sobre o tema, sem ser piegas. Um álbum que dá fôlego ao Placebo, que tem bastante estrada ainda para seguir com sua música. Veja a resenha completa do disco aqui.












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