18 de julho de 2019

Os dez maiores discos do rock brasileiro dos anos 80

A década de 80 foi a chamada “Década de Ouro” do rock brasileiro, devido a um grande número de grandes bandas e compositores que fizeram canções que são atuais até hoje e que ainda tocam nas rádios e fazem a cabeça de milhares de pessoas, tanto as novas gerações quanto a galera que foi adolescente naquela época. 

Vários fatores contribuíram para uma grande leva de novos talentos dentro do rock nacional, entre eles, a abertura política, os problemas sociais e também o fato desses novos compositores  serem de famílias abastadas e poderem ter acesso a equipamentos e discos importados e ao mesmo tempo terem uma consciência política e social que combinavam com os anseios do povo brasileiro.

Hoje no blog comentarei sobre dez grandes discos do rock brasileiro dos anos oitenta, levando em conta além de sua qualidade musical e sucessos radiofônicos, seu contexto político e social e sua importância dentro do cenário brasileiro desta importante década.

Legião Urbana – “Legião Urbana” (1985)

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O disco de estreia da Legião Urbana é uma das melhores estreias do rock brasileiro. Logo neste primeiro trabalho a banda mostra toda sua energia e seu descontentamento social em canções como “Soldados”, “O Reggae” e “Petróleo do Futuro”. Com influência de bandas como The Cure, Joy Division e Gang of Four, a Legião construiu neste álbum um pós-punk tupiniquim que casou muito bem com as letras politizadas e melancólicas de Renato Russo. Leia mais sobre este disco neste link



Titãs – “Cabeça Dinossauro” (1986)

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“Cabeça Dinossauro” foi o terceiro disco da banda e era a prova de fogo para eles, pois os dois primeiros discos não tinham vendido o suficiente e era o último disco de contrato com a gravadora. Neste trabalho o Titãs finalmente encontrou uma sonoridade mais concisa e pesada e disparou contra vários setores da sociedade com em “Igreja”, “Estado Violência” e “Polícia”. Leia mais sobre este disco neste link



Ira! – “Vivendo e Não Aprendendo” (1986)

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O segundo disco do Ira! é uma coleção de clássicos do rock brasileiro como “Envelheço na Cidade”, “Dias de Luta” e “Flores em Você”. A tensão dos integrantes com o produtor Liminha foi uma das polêmicas envolvendo este trabalho que teve um resultado final incrível e segue como um dos melhores discos da discografia da banda. Leia mais sobre este disco neste link



Cazuza – “Ideologia” (1988)

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O terceiro disco do poeta carioca mostrava um cantor mais maduro, Cazuza não era mais o exagerado, mas sim um cara preocupado com os rumos do país. Com clássicos indiscutíveis como a música título, “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show” se tornou o melhor trabalho solo dele e um dos melhores discos da década de oitenta. Leia mais sobre este disco neste link



Legião Urbana – “Dois” (1986)

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O segundo disco da Legião era pra ter sido duplo e tem um som mais refinado e trabalhado do que o primeiro disco, mas as influências de The Cure e Smiths continuam ali. Neste álbum temos clássicos como “Daniel na Cova dos Leões”, “Tempo Perdido” e “Índios”. A esta altura Renato Russo já se destacava como um dos maiores letristas de sua geração. Leia mais sobre este disco neste link .



 Os Paralamas do Sucesso – “Selvagem?” (1986)

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Foi neste terceiro disco que a banda começou a ficar mais politizada e a mistura de reggae, ska e música africana era o fundo para crônica social de Herbert Vianna em canções como “Alagados”, a música título e “Teerã”. Um álbum essencial para qualquer coleção que se preze. Leia mais sobre este disco neste link



RPM – “Revoluções Por Minuto” (1985)

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O primeiro trabalho do RPM foi um disco revolucionário, com o uso de sintetizadores e bases eletrônicas. Este álbum gerou um dos maiores fenômenos da história da música brasileira, o disco “Rádio Pirata ao Vivo” um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos no país. Quase todas as canções de “Revoluções Por Minuto” tocaram na rádio, o que elevou este trabalho a um dos mais marcantes do rock brasileiro. Leia mais sobre este disco neste link.  



Plebe Rude – “O Concreto Já Rachou” (1986)

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Mais uma grande banda da safra de Brasília. Mesmo com integrantes de famílias ricas, a Plebe Rude sempre teve uma postura crítica ao que estava ocorrendo no Brasil, com letras que falavam sobre a pobreza e as injustiças sociais. Destaque para clássicos como “Até Quando Esperar” e “Proteção”. Leia mais sobre este disco neste link




Titãs – “Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas” (1987)

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O próprio título do álbum já é um retrato de um país pobre e cheio de incertezas. Com um lado A mais dançante e um lado B mais roqueiro, “Jesus” é um dos melhores discos dos anos 80 e da carreira do Titãs, que estava no auge de sua criatividade e ainda com todos seus principais integrantes que foram saindo da banda com o tempo. Leia mais sobre este disco neste link



Os Paralamas do Sucesso – “O Passo do Lui” (1984)

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O segundo disco do Paralamas parece mais um coletânea de sucessos do que um disco de estúdio. Quase o álbum inteiro foi tocado nas rádios e gerou clássicos como “Meu erro” e “Ska”. Um disco bem mais trabalhado do que o álbum anterior, que tinha sido feito de uma forma que não agradou seus integrantes. Leia mais sobre este disco neste link .