24 de março de 2014

Discos essenciais para entender o Britpop (Parte 7)

The Verve – Urban Hymns (1997)


O The Verve já tinha dois álbuns lançados, A Storm in Heaven e A Northern Soul, quando se separou por brigas internas. O vocalista Richard Ashcroft reformulou a banda e em 1997 o The Verve lançou seu melhor trabalho: Urban Hymns (Hinos urbanos). O disco foi sucesso de crítica e de público e vendeu mais de 10 milhões de cópias.

A primeira música do disco e de trabalho, “Bittersweet Symphony” rendeu uma grande controvérsia. A banda teria utilizado um trecho de uma música dos Rolling Stones e teve que dar crédito para a dupla Jagger e Richards na música. O single foi um sucesso graças também ao clipe da música, que mostra o vocalista andando nas ruas e trombando com as pessoas, algo que dá muita vontade se fazer andando nas ruas de São Paulo, por exemplo.



“Sonnet” a segunda canção do disco, é uma das melhores composições de Ashcroft, com sua linda letra e a ótima guitarra de Nick McCabe. “The rolling People” é uma Tour de force de 7 minutos, com camadas de guitarra e muita psicodelia do rock dos anos 60.



“The drugs don´t work” é uma música arrebatadora. Uma letra que fala das experiências com drogas, chegando à conclusão que elas não funcionam e não levam a lugar algum, mostrando um homem arrependido e correndo atrás do tempo perdido. “Catching a butterfly” é outro momento psicodélico do disco, com muitas guitarras com wah wah e efeitos.



“Lucky man” foi outro sucesso do disco. Na letra, Ashcroft se considera um homem de sorte por tudo aquilo que passou. A interpretação sempre emotiva do vocalista do The Verve elevou em muito a qualidade das canções, transformando o disco em um dos melhores do rock inglês da década de 90. O disco termina com a música “Come on”, um rock vigoroso com a participação de Liam Gallagher do Oasis nos vocais de apoio.



Urban Hymns talvez tenha sido o último grande momento do Britpop. Ok Computer do Radiohead, lançado no mesmo ano, já apontava para novos horizontes. Terminava ali uma das mais prolíferas fases do rock inglês, grandes discos, bandas, uma época que marcou uma geração de jovens no mundo inteiro.






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