25 de maio de 2020

Grandes discos lançados em 1990

Nem parece, mas já se passaram quase trinta anos do começo da década de noventa, uma década muito rica musicalmente e talvez a última grande fase da indústria fonográfica, onde as gravadoras investiam muito nas gravações dos discos e nos videoclipes. Hoje no blog vamos relembrar alguns grandes álbuns lançados em 1990 (o disco “Violator” do Depeche Mode não entra na lista, pois já fiz um texto sobre ele este ano. Para ler clique aqui). 

Engenheiros do Hawaii – “O Papa é Pop”


Quarto álbum da banda gaúcha, tem influência do rock progressivo em faixas como “A Violência Travestida Faz Seu Trottoir” e tem sucessos como “O Papa é Pop”, “Era um Garoto que Como eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”, “Exército de um Homem só” e “Pra ser Sincero”. Até hoje é o disco de estúdio mais vendido da banda com mais de Quinhentas mil cópias. 


 
Alice in Chains – “Facelift”


Primeiro disco lançado pela banda de Seattle e foi a carta de apresentação dessa que é uma das maiores bandas do chamado “Movimento Grunge” dos anos noventa. Aqui já estavam todas as características que consagrariam o grupo, o vocal potente e impecável de Layne Staley e suas letras tristes e obscuras, a guitarra incrível do Jerry Cantrell e cozinha pesada de Sean Kinney e Mike Starr. Produzido por Dave Jerden, tem sucessos como “Man in the Box”, “We Die Young” e “Sea of Sorrow”.
 
 


Pet Shop Boys – “Behaviour”



O quarto álbum da dupla inglesa mostrava um outro lado mais introspectivo e sombrio da sonoridade do Pet Shop Boys. Um álbum que no início sofreu uma rejeição dos fãs, mas logo depois alcançou o sucesso graças à grandes canções como “Being Boring” (e seu clássico videoclipe) e "How Can You Expect to Be Taken Seriously?". Um trabalho que deu novo fôlego e apontou novos caminhos sonoros à dupla e a seus fãs. 


 
Barão Vermelho – “Na Calada da Noite”


Depois da saída de Cazuza após o terceiro disco da banda, o Barão Vermelho demorou certo tempo para se reconstruir e voltar ao caminho do sucesso. O disco “Carnaval” de 1988 chegou quase lá, mas foi com “Na Calada da Noite” que o Barão Vermelho voltou ao sucesso, graças à canções como “Política Voz”, “Tão Longe de Tudo” e “O Poeta Está Vivo”. Cazuza visitava frequentemente o estúdio de gravação do álbum e deu bastante força para o Barão, mesmo com seu estado de saúde já bem deteriorado.
 
 



Pixies – “Bossanova”



Bossanova era o terceiro disco lançado pela banda (isso sem contar o EP “Come on Pilgrim” de 1987). Ao contrário do nome, o disco não tem nada a ver com a Bossanova obviamente, este trabalho tem influência de Surf Music e Space Rock e tem petardos como “Rock Music”, “Velouria” e “Dig for Fire”. Produzido por Gil Norton, é até hoje considerado um dos melhores trabalhos dos duendes de Boston. 

 

Sonic Youth – “Goo”


Sexto álbum de estúdio da banda, “Goo” também é o primeiro disco do grupo a ser lançado pela gravadora DGC Records. Depois do clássico “Daydream Nation” de 1987 era uma árdua missão fazer um álbum à altura, mas isso não foi grande problema para o Sonic Youth, que acabou gravando um de seus melhores trabalhos, destaque para “Dirty Boots”, “Kool Thing” e “Disappearer”




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