13 de janeiro de 2014

Discos essenciais para entender o Britpop (Parte 2)

Blur – Leisure (1991)


O Blur começou suas atividades em 1989 com o nome de Seymour, com Damon Albarn nos vocais, Graham Coxon na guitarra, Alex James no baixo e Dave Rowntree na bateria. Após conseguir um contrato, teve que mudar o nome para Blur, devido a exigências de sua gravadora.

O som da banda em seu início era bastante influenciado pela música feita pelo Stone Roses e também um pouco de influência do rock alternativo, em especial de bandas shoegazer como My Bloody Valentine.

Em 1991 saia o primeiro trabalho do Blur, intitulado Leisure. O sucesso veio com a música “There´s no other way” com seu clássico videoclipe da família se empanturrando em uma mesa de jantar. O álbum ainda teve hits como “She´s so high”, “Bang” e a música “Sing” que anos mais tarde fez parte da trilha sonora do filme Trainspotting.

Com letras simples que falavam de garotas inatingíveis, o tédio cotidiano e inseguranças da juventude, o Blur se destacou logo de cara em seu primeiro trabalho. O guitarrista Graham Coxon, mesmo não sendo um virtuoso, era muito criativo em seus arranjos que iam de camadas de guitarras sobrepostas e invertidas a riff simples e grudentos.


O disco foi produzido por Stephen Street, lendário produtor que fez grandes trabalhos com o The Smiths. Street captou bem o espírito juvenil da banda, que mesmo com uma sonoridade mais crua e simples, já demonstrava que tinha um diferencial e já era o esboço da mega banda que iria disputar o topo das paradas à tapa com o Oasis anos depois.

Leisure era o Blur em seu estado inicial, mas foi um disco chave para o Britpop, a primeira banda após o Stone Roses a estourar e dar continuidade a boa safra de bandas britânicas que estavam por vir na década de 90. 















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