6 de outubro de 2014

Coletâneas e discos “tapa buraco” que valem muito a pena

Às vezes chega a hora na carreira de uma banda que é necessário lançar uma coletânea, seja de grandes sucessos e singles ou fazer um disco “tapa buraco” com músicas que não foram lançadas, sobras de estúdio etc... Em alguns casos estes discos podem ser verdadeiros fiascos, principalmente aqueles que têm sobras, pois geralmente tem canções bem inferiores aos que a banda tinha lançado. Neste post vamos relembrar algumas coletâneas e discos lançados às pressas que tem músicas tão boas que acabam se destacando na discografia das bandas.

Legião Urbana – Que País É Este? 1978/1987 (1987)


A Legião Urbana tinha estourado com o disco Dois de 1986 e era pressionada pela gravadora para lançar um novo trabalho. Como o grupo não tinha conseguido compor muitas músicas novas, o jeito foi aproveitar canções do começo de carreira que não tinham sido lançadas e músicas da antiga banda de Renato Russo, o Aborto Elétrico. Que País É Este? tinha uma sonoridade mais crua e punk, o que não agradou à crítica, mas os fãs ávidos por novas canções levaram algumas músicas do disco ao topo das paradas, como a épica “Faroeste Caboclo” e a música título. Mesmo sendo um disco feito às pressas, fez muito sucesso e é um dos preferidos de muitos fãs da Legião Urbana.





The Cure – Staring At The Sea – The Singles (1986)


Uma das melhores coletâneas já lançadas tem os singles lançados pelo The Cure de 1979 a 1986. A maioria das músicas tem nos álbuns oficiais da banda, outras como “Boys don´t cry”, “Jumping someone´s train” e “Charlotte Sometimes” só foram lançadas em single, não constando em nenhum disco de estúdio. Para aqueles que não querem ter todos os discos do The Cure, este álbum é um belo resumo do que há de melhor no som da banda.






 The Smiths – Louder Than Bombs (1987)


Coletânea de lados B de singles tem algumas das melhores músicas feitas pelo Smiths como “Ask”, “Panic” e “Heaven knows I´m miserable now”. Contendo 24 músicas e lançada na época em vinil duplo, acabou se tornando o último trabalho da banda.





 Nirvana – Incesticide (1992)


Após o sucesso mundial de Nevermind o Nirvana foi pressionado a lançar mais um disco em 1992. Para ter mais tempo para compor um novo álbum, a banda lançou em 92 a coletânea de B-sides, raridades e covers chamada Incesticide. Na capa, uma espécie de auto-retrato feito pelo próprio Kurt Cobain. Dentre os covers destacam-se a versão de “Turnaround” do Devo, “Molly´s lips” e “Son of a gun” dos Vaselines. Destaque também para faixa inicial “Dive”, uma versão punk de “Polly” e “Aneurysm”. Um disco que mostra um lado mais descontraído do Nirvana.





 Oasis – The Masterplan (1998)


Coletânea de lados B de singles dos três primeiros álbuns da banda. Destaque para as músicas “Talk tonight” e “Going nowhere” cantadas por Noel Gallagher e “Aquiesce”, uma das poucas canções em que os irmãos Gallagher dividem os vocais na mesma música. Há também um cover dos Beatles, “I am the walrus” em versão ao vivo.





Nenhum comentário:

Postar um comentário