16 de junho de 2014

Discografia Básica – Depeche Mode

Um dia desses peguei o teclado e pensei: Vou tentar fazer uma música no estilo do Depeche Mode. Claro que não saiu nada, como se fosse fácil fazer canções tão bem construídas, usando elementos eletrônicos como esta grande banda inglesa. Formado em 1980, o Depeche Mode em sua formação inicial era composto por David Grahan nos vocais, Martin Gore nos teclados e guitarra, Andrew Fletcher nos teclados e Vince Clarke também nos teclados. Vince Clarke deixou o grupo em 1982 e fundou o Erasure e foi substituído no Depeche Mode por Alan Wilder, que foi integrante da banda entre 1982 e 1995.


Não demorou muito para a banda alcançar o sucesso. “Just can´t get enough” do primeiro disco, Speak & Spell de 1981 estourou no mundo inteiro, fazendo muito sucesso nas pistas de dança. O som do inicio de carreira do Depeche Mode era um Synthpop mais ingênuo e com o tempo a banda foi aprimorando seu som e mudando para um estilo mais dark e denso, misturando elementos de rock à sua música. Neste post vamos falar de alguns dos principais álbuns do grupo, os que são discografia básica para aqueles que querem ter os melhores discos do Depeche Mode, ou relembrar a melhor fase desta importante banda.

Black Celebration (1985)


Este disco pode ser considerado como uma fase de transição na carreira do Depeche Mode. A banda já não fazia mais aquele Synthpop do começo de carreira e já começava a fazer um som mais trabalhado, com músicas mais dark. Produzido pela e banda e os produtores Daniel Miller e Gareth Jones, não teve um grande sucesso arrebatador, mas teve músicas que marcaram a carreira da banda, como “Stripped”, “Question of time” e “Question of lust”. Este trabalho também é um dos discos em que Martin Gore, guitarrista e tecladista canta mais músicas, sendo quatro no total, praticamente dividindo os vocais com o vocalista David Grahan.





Music For The Masses (1987)


Foi com este disco que finalmente o Depeche Mode chegou a uma sonoridade única, que acabou influenciando diversas bandas até do rock alternativo como o Smashing Pumpkins, por exemplo. Com uma produção mais elaborada em relação o disco anterior, a banda logo na primeira música, a colossal “Never let me down again” já prova como o título do disco Música para as massas é muito bem apropriado. Neste trabalho o grupo abandonou o uso de samplers e começou a utilizar sintetizadores analógicos e foi o primeiro álbum da banda a ter guitarras em suas músicas. A parceria com o fotógrafo Anton Corbijn tanto nas fotos como na direção dos videoclipes foi selada de vez a partir deste trabalho.





Violator (1990)


Em Violator, o Depeche Mode incluiu de vez o Rock em seu som. Na música “Personal Jesus”, o riff de guitarra é bem influenciado pelo Glam Rock dos anos 70, de artistas como David Bowie e Garry Glitter. “Enjoy the silence” se tornou o maior sucesso da banda e elevou o disco a um dos melhores de sua carreira, graças também ao seu clássico videoclipe. Violator ainda gerou sucessos como “Policy of Truth” e “World in my eyes”. “Personal Jesus” foi gravada por artistas como Marilyn Manson e Johnny Cash, mostrando a qualidade e versatilidade da música, uma das melhores já feitas pelo Depeche Mode.





 Songs of Faith and Devotion (1993)


Songs of Faith and Devotion é o disco que mais tem guitarras na discografia do Depeche Mode. Outra inovação é o uso da bateria acústica nas músicas, deixando de lado um pouco as batidas eletrônicas que acompanharam a carreira da banda. Sucessos como “I feel you” (com um riff de guitarra também influenciado pelo Glam Rock), “Walking in my shoes”, "Comndenation” (com um belo coral Gospel de fundo) e “In your room” garantiram Songs of Faith and Devotion um dos melhores e mais variados trabalhos do Depeche Mode. Foi o último disco com Alan Wilder como um de seus integrantes.





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